Realidade Alternativa
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 Histórias de personagens de RPG

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Sushy
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Neo

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MensagemAssunto: Histórias de personagens de RPG   Histórias de personagens de RPG Empty30/11/2010, 5:07 am

Este tópico é para quem quer dividir um pouco da história do seu personagem com o restante do fórum!
Ou simplesmente postar para que o mestre possa conhecer melhor seu personagem!

Para postar aqui vocês devem, no título da mensagem, colocar o nome do seu personagem e não se esqueçam de dizer a que classe ele pertence (se for um personagem de D&D, é claro)!
Sejam criativos e divirtam-se!
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Naito

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MensagemAssunto: A busca do Dragão   Histórias de personagens de RPG Empty30/11/2010, 10:38 am

SALAMANDER
Histórias de personagens de RPG Familyrk


Em uma época difícil, povos estavam em guerra, seus lideres
haviam desaparecido, a única opção da população Draconiaca era empunhar suas
armas e enfrentar todo aquele exercito Orcs que invadiam seu território, afim
de expulsar os Draconatos do local.


Vendo sua casa sendo invadida pelo grande exercito dos
nojentos orcs, um nobre guerreiro Draconico, afim de proteger sua família, saca
dois pergaminhos onde os mesmos abrem portais, nesses mesmos ele joga seus
filhos. No momento em que fecha o portal uma espada bastarda atravessa sua
garganta.


Essas são as vagas lembranças de um sonho que o Draconato
tivera antes de acordar com uma bela canção vinda uma flauta. Com sua aparência
draconica de escamas douradas e pontas a vermelhadas, olhos vermelhos que
parecem fogo, carregando um manto com um belo símbolo nas costas e no ombro.
Sua dor de cabeça era enorme, sem saber onde estava e também de ao menos quem era,
atordoado vê a bela garota tocando a flauta, sua dor de cabeça ia sumindo ao
ouvir a bela canção.


Essa garota grita: “Jack, ele acordou!”, olhando para ele
diz: “Até que enfim hein, vc dormiu durante dois dias. Aaaah, sou Trishi, ele é
o Jack, te encontramos jogado na floresta!”


Jack chega para e fala: “Que bom que acordou, deu trabalho
cuidar de vc! Afinal, da onde vc veio e qual o seu nome??” Ele com a cabeça
baixa e sério responde: “Eu não sei!!”, a única coisa que ele conta foi as
vagas lembrança do seu sonho. Jack o avisa que está sofrendo de perca de
memória e o convida a seguir em frente como aventureiros.
Numa
certa noite Trishi indiguinada que o Draconato não tinha nome, fica
atormentando para que lembrasse o seu nome, Jack já estava irritado tentando
fazer uma fogueira, a madeira estava úmida e ele não tinha recursos para fazer
fogo. O Draconato se levanta, o puxando para traz e da uma leve baforada na
madeira que Jack queria fazer uma fogueira. Dessa baforada sai chamas que faz
uma fogueira um tanto quanto exagerada. Trishi ao ver isso cai na gargalhada e
fala: “Que desastrado, nunca vi alguém fazer isso antes, parece um salamander
gigante cuspindo fogo. Salamander??? (pensamendo alto)”. Com uma cara feliz ela
olha para ele e diz: “Esse será seu nome, te chamarei de Salamander!”. Ele
confuso e com o seu jeito sério responde que tanto faz pra ele.


Salamander é um draconato sério e estressado, que não gosta
de injustiças, tem espírito protetor e leal aos amigos que encontrou, ou
melhor, o encontraram. Tem uma estrema confiança no guerreiro Jack, que se
torna seu parceiro de batalhas, também o ajuda a proteger sua parceira Trishi,
uma garotinha meio-elfo rebelde. A única coisa que Salamander carrega em seu
coração é a imagem daquela espada bastarda atravessando a garganta daquele
velho draconato que sua consiencia dizia ser seu pai, que o mesmo ter um desejo
de vingança, seu desejo é descobrir o causador do fato e se vingar!
Histórias de personagens de RPG Salamanderx

Essa é a história do meu persongem, Trishi e Jack correspondem a Sushi e o Andrei.

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Tasudaro

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MensagemAssunto: Malevole Malfoi - Feiticeiro do Caos   Histórias de personagens de RPG Empty30/11/2010, 3:53 pm

Malevole Malfoi

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História:
Nascido nos subúrbios de Valkarya, a capital de Deheon, Malfoi era garoto órfão, que fazia serviços para a comunidade para sobreviver.
Ali viveu até seus 10 anos onde conheceu um feiticeiro muito poderoso... Aleph dos Olhos Vermelhos.
Interessado no potencial do garoto, Aleph o levou para Wynlla a cidade da magia, onde o tornaria um discípulo, mas aquilo era apenas uma ilusão, pois Aleph não costumava pensar direito em suas atitudes.
Malfoi viveu mais 6 anos em Wynlla onde aprendeu a usar e controlar a magia, junto de seu mestre.
Certo dia Aleph saiu para uma caçada e não voltou mais. Eles eram nômades, e Aleph era responsável pelo sustento de ambos.
Com o pouco que sabia de magia, Malfoi saiu as ruas oferecendo seus serviços, assim como fazia antigamente, mas agora como um aventureiro.
Porém, em um dia em que estava frio, chovendo.. Malfoi passava fome em um beco da cidade quando um homem pequeno se aproximou dele e ofereceu uma vida diferente...
Ele era um ladino, chamado Magnus, muito conhecido por grandes assaltos a caravanas de mercadorias valiosas pelo continente de Arton.
Sem saber o que fazer, Malfoi seguiu o ladino, e começou a praticar diversos assaltos a caravanas. Em pouco tempo, Malfoi ja viu o resultado...
Tinha comprado um cavalo de corrida, uma casa em Namalkah e tinha diversos bens guardados no quartel general da guilda.
Mas certo dia, Magnus propôs um grande assalto, o qual levaria toda a guild para a riqueza que procuravam..
Era um plano perfeito, para roubar jóias do rei Thormy que seriam colocadas em exibição no palácio de Bielefield.
Uma emboscada foi feita em um beco estreito a caminho de Deheon a Bielefield, e todos conseguiram vencer os seguranças com êxito. Mas antes que pudessem sair de lá com as jóias, a guarda real de Valkarya apareceu, aniquilando praticamente toda a guilda de ladrões...
Malfoi foi atingido por diversas flechas, mas sobreviveu e foi levado preso ao quartel de Valkarya.
Após 3 anos preso, e pelo bom comportamento mostrado dentro da prisão, Malfoi foi libertado, e hoje busca, com o pouco que sobrou de seus pertences, seguir em aventura e aproveitar a liberdade novamente...


OBS: Malfoi não sabe se a guarda real foi informado por um traidor. *Isso pode ficar a critério do mestre.
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andrei

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MensagemAssunto: Jack Mort, o Anti-Minotauro   Histórias de personagens de RPG Empty30/11/2010, 5:20 pm


Jack Mort nasceu e passou grande parte da sua infância (e adolescência) vivendo na capital de Petrynia. Sendo logicamente conhecido como um grande contador de histórias (ou mentiroso em outros reinos), mas também muito inspirador e confiante.

Chegando perto de começar sua vida adulta, o pai (Tuomas) lhe disse que deveria viajar pelo Reinado e escolher uma profissão de aventureiro, já que isso era uma tradição na família e mais ainda em Petrynia!
Em um dos pontos mais famosos do mundo, A Estalagem do Macaco Caolho, Jack conheceu Trinity, uma meio-elfo que mal conseguia tocar de tão desolado com a vida que estava e leh convidou pra conhecerem o Reinado juntos a procura de aventura juntos, mas antes de mesmo de saírem do reino, Jack já sabia o que queria ser: um Senhor da Guerra.

Boatos dizem que logo Tapista vai entrar em conflito com o resto dos reinos, então ele resolveu se tornar um líder, um comandante que pudesse ajudar tropas a contra-atacar os malditos “chifrudos” como ele mesmo diz.
Desde criança foi ensinado a não gostar dos minotauros, outra tradição de família, já que estes mesmos seres escravizaram sua linhagem há mais de quatro gerações atrás e para conseguir fugir, seus antepassados assassinaram muitos de seus senhores e posteriormente fugiram para Petrynia. Hoje, o sobrenome Mort é quase como um Tabu nas fronteiras do famigerado Reino dos Minotauros, e os senhores que sobreviveram juraram vingança contra essa família.

Continuando sua jornada com a barda, eles se perderam em meio às florestas de Tollon e encontraram uma criatura estranha, muito parecida com dragões, na verdade um meio termo entre esses seres majestosos e seus filhos mestiços, que, aliás, não se lembrava de onde vinha nem como se chamava, apenas vagas lembranças de seu passado, então resolveram chamá-lo de “Salamander” e continuaram sua jornada, os três juntos, rumo aonde todo aventureiro de que preza deve ir: Valkaria.

Fascinado com a beleza e pelas histórias da “Deusa de Pedra”, Jack se tornou um devoto fervoroso de Valkaria e além de possuir o objetivo utópico de extinguir os Minotauros do Reinado, também almeja agora saber a verdade sobre a Deusa da Humanidade, tudo o que for possível para espalhar a palavra de sua bela senhora.

Depois de um tempo estabelecidos na capital do reino, treinando para poderem se tornar aventureiros (exceto Trinity, que já era uma), eles resolveram ir até a cidadela de Bek’Ground (não sei se é assim que se escreve), onde dizem ter uma grande festa todos os anos (a festa em questão eu não sei se tem, mas beleza) e em meio a muitas canecas de cerveja, os três aventureiros acabaram por conhecer o mago Merlin (Alexandre) e seus companheiros, quando um jovem rapaz entra pela porta pedindo ajuda, pois raptaram sua noiva....

Jack é uma pessoa que adora contar histórias, é confiante (e sarcástico algumas vezes), mas mesmo assim espera sempre contar com a ajuda de seus companheiros. Adora festas (com muita cerveja) e não faz questão de ser bem educado com os Minotauros e seus mais de 2 metros de altura...


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andrei

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MensagemAssunto: Re: Histórias de personagens de RPG   Histórias de personagens de RPG Empty1/12/2010, 6:44 pm

Obs: o nome da Barda é Trishi e essa aí é a foto do meu PJ (ignorem as partes que tem armas de fogo e granadas...)

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Tasudaro

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MensagemAssunto: Re: Histórias de personagens de RPG   Histórias de personagens de RPG Empty29/1/2011, 7:20 am

LAERTE GREENLEAF

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HISTÓRIA:
Nascido em uma vila élfica no continente sul de Arton (Lamnor). Laerte era uma criança élfica como outra qualquer.
Porém seus dias de alegria naquela maravilhosa vila não durariam muito tempo.
Um grupo de Hobgoblins e Bugbears de um grupo desconhecido atacaram a vila. Casas, plantações e pertences foram destruidos pelos Goblinóides.
Um grupo de magos muito poderosos conseguiu derrotar a fúria goblinóide que atacava a vila, mas apenas 1/4 sobreviveu ao desastre.
Laerte acabara de perder seus pais no ataque, e jurou vingança a raça que destruiu toda a vida que havia construido com sua família.
Por sua conta própria, Laerte aproveitou o dom de sua raça com a arte arcana e procurou estudar a mesma. Viajou boa parte do continente em busca de sabedoria e ao passar dos anos se tornou um mago, assim como os hérois de sua infância, os quais haviam salvado sua vida.
Trabalhou em shows de mágica em pequenas vilas para construir um pequeno patrimônio e ao passar dos anos aprendeu a costurar, com uma velha senhora que morava na pequena cidade de Correrio.
Laerte desde então, viveu uma vida pacífica e se esqueceu de seu passado condenado, até mesmo criando uma personalidade agradável, ao contrário da que vivera no passado. Porém esses dias de descanço estava prestes acabar assim como havia imaginado, e ao entrar na taverna local para se alimentar, encontrou um grupo de aventureiros, os quais haviam sido atacados pela mesma raça da qual Laerte tinha sua vingança à cumprir.
Junto dessas pessoas, Laerte se lembrou de seu objetivo e passado aterrorizante e segue junto ao grupo em busca de poder e meio de derrotar a "Aliança Negra" da qual só foi informado após 200 anos de sua vida.
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Tremus

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MensagemAssunto: Re: Histórias de personagens de RPG   Histórias de personagens de RPG Empty4/2/2011, 7:43 pm

Me desculpem pela demora de postar a história do meu personagem =/, + esta aqui agora ^^.

Tremus 16 anos, foi filho de um guerreiro muito respeitado em uma cidade pacifica chamada Ellia e sua mãe era a melhor confeiteira da cidade.
Ah 11 anos atrás, em um certo dia, a cidade de Ellia foi invadida e atacada por uma tribo imensa de orcs onde até então era desconhecida; desprotegida, Ellia não teve chance de se proteger.
Na casa de Tremus apareceu um orc, onde o encontrou em sua cama e começou a ir em sua direção, mas, a mãe de Tremus apareceu e num ato de bravura tentou proteger seu filho, mas um pouco antes de seu pai chegar, sua mãe acabou sendo morta pelo orc e seu pai vendo o que acabara de ocorrer, correu em direção ao orc e com toda sua fúria o matou, depois, pegou Tremus no colo e saiu de sua casa, indo assim tentar sair da cidade invadida, + chegando perto dos portões da cidade, um orc sniper viu que o pai de Tremus estava tentando fugir, então pegou uma flecha, disparou e feriu o grande guerreiro que tentava salvar seu filho; logo após isso, o orc sniper foi morto por um guerreiro de Ellia.
Ferido, o pai de Tremus conseguiu fugir da cidade, andou uns 10km, onde não aguentando mais sentou-se embaixo de uma arvore para poder descansar; nesse momento apareceu um aventureiro que era um paladino onde vendo a situação, tentou curá-lo rapidamente, mas, o pai de Tremus recusou-se falando que ja era tarde demais e pediu para que o paladino cuida-se de seu filho onde o qual algum dia haveria de se tornar um grande guerreiro que iria ajudar a pessoas que necessitassem.
O paladino entao, aceitou e jurou em nome de Khalmyr (que é o seu Deus), que iria cuidar e treinar Tremus; então o pegou no colo e saiu sem olhar para trás.
Passando os anos, quando Tremus alcançou seus 16 anos, o paladino resolver contar-lhe tudo que aconteceu com sua cidade natal, seus pais e do por que o treinara tanto para se tornar um paladino. Tremus depois de ouvir tudo, jurou em nome de Khalmir que agora é seus Deus tambem, que de algum modo iria obter justiça ajudando pessoas indefesas, e o reino onde morava.
Entao se despediu do paladino que era seu instrutor, e saiu em busca de aventuras por todo o reino ...

Espero que tenham gostado da história =P
Imagem do meu paladino abaixo, só ingnorem a lança pois nao faz parte dos meus equipamentos

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henrique

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MensagemAssunto: Re: Histórias de personagens de RPG   Histórias de personagens de RPG Empty4/2/2011, 8:07 pm


CRIATIUS-HISTORIA


Criatius tem esse nome pq seu pai gostava muito de ouvir historia sobre kratos um lendario guerreiro,so que seu pai nunca foi da corte, por isso nao teve estudos.Sendo assim um ignorante, quando foi registra seu filho pronunciou CRIATIUS...
Bem Criatius creceu na roça ajundando seu pai na lavoura.
Certo dia trabalhando na roça ele se depara com um guerreiro muito ferido que mais tarde viria a descobri que seu nome era Midravon tbm conhecido como o guerreiro da espada dançante ele falou para Criatius que estava daquele jeito pois tinha acabado de resgatar uma lady de perigosos cobolt,o pai de criatius ofereceu sua casa para midravon se recuperar dos ferimentos e midravon aceitou de bom grado.
Jah recuperado e pronto para partir penguntou como poderia pagar pela hospedagem e o pai de Criatius pediu que ele ensina-se Criatius a lutar, midravon aceitou so que falou que para isso teria que leva-lo embora.O pai de Criatius concordou e assim foi feito Criatius foi embora com seu novo tutor Midravon o guerreiro da espada dançante.
So que midravon como muito praguiçoso largou o menino no templo mais proximo que por ventura acabou sendo de khim assim sem escolha pois Criatius nao sabia como voltar para sua casa ficou morando no templo e acabou aprendendo a batalhar e mais tarde quando alcançou sua maior idade foi nomeado como paladino de khim e mandado para batalhar contra o mal pelo mundo a fora!!!
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Naito

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MensagemAssunto: GAJI - O NINJA   Histórias de personagens de RPG Empty18/2/2011, 7:06 pm

Gaji Haikaru

Era o filho mais novo de um velho guerreiro do Clã Escorpião no Rokugan, Gora Haikaru. Preguiçoso e teimoso, não cumpria suas obrigações como deviam ser feitas, tudo porque odiava os ensinamentos do irmão.
Como de costume nas famílias, o filho primogênito passa o ensinamento do pai aos irmãos, Jun Haikaru, irmão que Gaji odiava, mas seu ódio era pela incompetência do mesmo. Todo ensinamento dele era em vão. Além de sempre que possível junto dos amigos humilhar Gaji por ser o mais novo.
Aos 12 anos não aguentou e enfurecido reclamou dos ensinamentos do irmão ao pai, que não gostou nada, até porque, Gora achava que Jun estava transmitindo seus ensinamentos, após a reclamação, o trancou por um tempo na pequena “masmorra” da casa... Após isso seu ódio virou contra a burrice do pai decidindo seguir a sugestão do mesmo: "Prove suas palavras, vença-o em um desafio, prove sua fraqueza, um ninja age sem piedade e quando quer mostrar seu poder, deixa os rastros após o trabalho!”.
Gaji sabia que mesmo seu irmão mostrando ser um “bosta”, poderia ter truques na manga deixados pelo pai e que também Gora não deixaria Jun perder facilmente. Durante um ano, Gaji passou a observar o irmão mais que o necessário e treinar escondido. Aproveitou cada momento para aprender suas fraquezas.
Aos 13 anos, Gaji desafia ao irmão a moda antiga, tendo como razão, mostrar a incompetência de Jun ao pai. Era uma luta sem armas, um desafio de mão limpa. Ao decorrer da luta, os pontos fracos do irmão mais velho foram aparecendo e mesmo Gaji sendo muito novo, Jun tinha 17 anos, mostrou ser capaz ou talvez melhor que o irmão, o mesmo que recebeu o ensinamento direto do pai. Gora não satisfeito puxou duas katanas e jogou para eles, a Jun caiu exatamente próxima, já a de Gaji foi jogada de uma maneira para que ele não pegasse a tempo.
Gora não imaginava as consequências, Jun aproveitou a vantagem e avançou sem piedade com uma série de ataques, até que uma causa um belo corte no olho direito. Após o ato, Gora interferiu e deu a vitória a Jun, afirmando que Gaji teve o que merecia!
Passado um dia, com o rosto todo enfaixado, Gaji envenena a comida do irmão e quando ele fica sozinho, pega sua Kama e o decapita. Assim deixando seus rastros. Após isso foge de Tamuria no meu de embarcações.


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Sushy

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MensagemAssunto: Re: Histórias de personagens de RPG   Histórias de personagens de RPG Empty9/5/2011, 4:18 pm

Yukino Nishimura

Yukino era de uma família de samurais, desde de pequena quis se tornar uma mestre, porém seu pai planejava outro futuro para ela, então a proibiu de treinar com seus irmãos. Seu avô notou que ela tinha grande potencial, e a treinou secretamente durante as madrugadas.
Quando Yukino completou 16 anos, descobriu o destino planejado por seu pai, ela deveria casar-se com o filho mais velho do líder de uma outra familia de guerreiros, para oficializar uma aliança de guerra.
A pedido de Yukino, seu avô contou sobre seu treino e seu talento para todos, houve grande desaprovação do líder da família do noivo. Mais tarde naquela noite, conversando com seu avô, lhe é revelado que a aliança entre as famílias era, na verdade, um plano para destruir sua família. Seu avô também lhe entregou duas katanas e disse que ela deveria partir. Obedecendo seu avô, Yukino parte. Na manhã seguinte, houve um ataque repentino a sua família. Não demorou muito para Yukino saber sobre o que havia acontecido com sua família, em memória dela, ela batizou suas katanas de Nishi e Mura.
Durante cerca de um ano, vagou sozinha, até ser emboscada por orcs enquanto defendia uma família de camponeses.
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Masamune

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MensagemAssunto: Re: Histórias de personagens de RPG   Histórias de personagens de RPG Empty9/5/2011, 9:15 pm

Ah da sushy fico bem legal..
faz um livro quem sabe da certo neah xD
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andrei

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MensagemAssunto: Re: Histórias de personagens de RPG   Histórias de personagens de RPG Empty10/5/2011, 11:40 am

Ficou bem legal Sushi, e não se esqueçam pessoal:

Postem suas histórias aqui pq eu vou usá-las como sub-plot na minha campanha e quem não postar vai cair um trovão tirando 15d6 de dano na próxima aventura...
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Masamune™

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MensagemAssunto: Re: Histórias de personagens de RPG   Histórias de personagens de RPG Empty1/7/2011, 4:00 pm

Leon Burnside

Leon nasceu em Bielefeld, o lar da Ordem da Luz, onde os mais valorosos guerreiros de Khalmyr se encontram. Filho de um casal simples e honesto, Leon desde pequeno foi educado adequadamente para ser um bom rapaz, apesar de sempre ter demonstrado um lado mais agitado e destemido do que seus familiares. Teve uma infância simples e calma, onde passava horas e horas admirando os paladinos e sacerdotes do deus da Justiça que por ali circulavam uma hora ou outra.
Quando iniciou sua adolescência, Leon foi designado a um treinamento para cavaleiros, visando se tornar um cavaleiro da Ordem da Luz assim como os que admirava desde criança. Apesar da boa vontade e de certo talento para com a lâmina e a armadura, nunca se destacou entre os demais como um excelente guerreiro, apenas pela coragem e adrenalina que pulsava em suas veias enquanto agia. Vendo que seria difícil treiná-lo para a linha de frente por agir mais como um especialista do que um peão de frente de batalha, seus superiores o indicaram para o batalhão de Yuden, o exército com uma nação. Yuden é conhecida pelo poder bélico e militar extraordinário, sendo conhecida como a maior ameaça capaz de sobrepor a Aliança Negra e a Tormenta. Por falar em tormenta a de Leon apenas tinha começado, já que seu treinamento não era mais em um local pacífico e ordenado, e sim no campo de batalha onde a brutalidade acontece.
O regime militar e sanguinário de Yuden quase fez Leon desistir mesmo com sua força de vontade, até que Khalmyr falou com sua alma. Ok, ele não “falou” exatamente, mas a energia divina se manifestou em Leon como um chamado, mostrando-se diante dos treinamentos da nação militar. Rapidamente foi redirecionado ao clericato, sendo bastante útil já que seus intermediários conhecimentos de batalha associados ao seu dom celestial lhe tornariam um bom auxiliar nas guerras.
Quando atingiu a maioridade foi enviado devolta a Bielefeld, onde completaria seu treinamento em clericato e então designado a serviços para o Templo de Khalmyr. Com sua coragem, seus poderes e habilidades Leon era muito requisitado a auxiliar em locais hostis ou em constante e/ou atual conflito, como uma ajuda importante no campo de batalha. Apesar da história de seu passado, sua verdadeira aventura começaria logo após, quando foi convocado para defender uma certa vila atacada por orcs...

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andrei

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MensagemAssunto: Re: Histórias de personagens de RPG   Histórias de personagens de RPG Empty2/7/2011, 10:10 am

Legal a história, agora só falta o Windslasher
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Naito

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MensagemAssunto: Re: Histórias de personagens de RPG   Histórias de personagens de RPG Empty6/11/2011, 7:45 pm

Aeee Galera, história do meu anão, Kallin Lordon

Herdeiro principal da sua nobre família, onde é constituída de artesões, todos de amplas habilidade, provem de várias ferramentas de customização em pedras preciosas e metal, como todo anão é apreciador da boa e bela arte e suas riquezas, principalmente quando envolve ouro e preciosidades. Nascido na capital dos anões, Doher, onde viveu sua infância junto de seus pais, Glorin Lordon e Karren Lordon, constituído de seu aprendizado familiar, desde pequeno já trabalhava no galpão de seu pai como ferreiro.

Devoto de Tauron, como toda sua família, motivados pela grande força física e de espírito, seu grito de guerra: “Destemido e sem medo irei seguir, irei seguir até lhe derrubar, com nossa força somos mil anões e minotauros, junto de Tauron nada me faltará!”. Com suas habilidades de ferreiro foi enviado para Tapista, reino dos minotauros, seres apreciados por seu clã. Aprimorou seus conhecimentos e ampliou sua força de batalha no árduo tempo de treino com os minotauros, até a chegada de um comunicado de seu pai.

“Kallin, tempos difíceis chegaram, como anões destemidos iremos para a batalha, nossos primos foram enviados para Valkaria, buscar informações, Vectoria, comercializar, até mesmo Wynlla, para conquistarmos recursos e conhecimentos. E você meu filho, foi enviado para Tapista para sentir e adquirir a força de um minotauro, junto desta lhe envio meu machado “Sombra de Dragão”, passado de gerações, agora é sua vez de utiliza-lo. Agora você está preparado para se aventurar, nosso destino é enfrentar um grande mal, a Tormenta.”

Com seus dotes artesãos, criou uma ombreira em sua armadura, onde apresenta a cabeça de um touro de longos chifres simbolizando sua família em reverencia a Tauron, sua capa negra que ao centro leva mais um símbolo de devoção ao lorde da força, nesse mesmo, os olhos flamejam como o fogo árduo da criação de uma espada. Kallin é rigoroso e determinado, alem desconfiar de tudo ao seu redor o tornando um pouco preconceituoso, mas feitor de atitudes gloriosas e bondosas, sempre pronto para amparar os fracos e destruir quem entra em seu caminho e empunhando seu machado que seguiu confiante para a aventura da perdição, Tormenta.


Última edição por Naito em 22/1/2012, 12:46 pm, editado 1 vez(es)
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Léo

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MensagemAssunto: Re: Histórias de personagens de RPG   Histórias de personagens de RPG Empty6/11/2011, 8:36 pm

Auuuuuu trem que pula !!!!
Esse é o anão das barba trançada, uai !!!!
huashuashuashuashuasuhas... =D
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Naito

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MensagemAssunto: Re: Histórias de personagens de RPG   Histórias de personagens de RPG Empty11/11/2011, 8:41 am

Clérigo maldito, não creio na sua crença..

ahuehueahuea
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Ksara
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MensagemAssunto: Re: Histórias de personagens de RPG   Histórias de personagens de RPG Empty27/6/2012, 10:01 am

Youkai Koumori [Yōkai Kōmori]

Koumori é a minha personagem, criada para uma campanha de Yu Yu Hakusho. Um ser sombrio que extrai sua energia vital se alimentando de sangue (Não! Não é Vampira, é Youkai u.u).

Sua pele é translúcida, como a de uma “Hemidactylus mabouia” (veja no spoiler), tornando evidente o seu coração, único órgão de seu corpo, e as suas veias que revelam sua fome, pois empalidecem quando necessita se alimentar e expandem visivelmente após tê-lo feito. Os olhos são completamente negros. Suas garras são da cor vermelho-sangue, assim como o cabelo e as asas coriáceas, ambos semelhantes aos da Succubus do Livro dos Monstros 3.5, pág.56 (Veja no spoiler).

Hemidactylus mabouia
Spoiler:
Asas da Succubus
Spoiler:
Cabelo da Succubus
Spoiler:

Mesmo que a contragosto, quando não está atacando, torna sua aparência no Ningenkai menos amedrontadora. Com sua pele quase humanamente pálida, olhos tom castanho-avermelhado escuro e o cabelo liso no mesmo tom. E as garras e asas ocultas, retraídas. Apesar de manter o mesmo olhar frio e perturbador.

Habita atualmente uma pequena cidade rural, que parece ter parado no tempo. Hoje com exatamente mil habitantes, todos estranhamente com algum grau de parentesco. Não é economicamente desenvolvida, uma vez que as propriedades são pequenas e a principal atividade é a agricultura de subsistência. É estimada por seus habitantes, apesar dos poucos que ousaram sair dela não terem retornado nunca mais. Sua única praça é extremamente ativa durante o dia, com a feira diária da cidade pela manhã. Já durante a noite, todos se recolhem e a cidade fica extremamente silenciosa.

Nessa pequena cidade, perdura uma lenda perturbadora. Uma lenda temida por todos os seus habitantes, que apesar de temida não é divulgada de bom grado, pois acreditam que ao falar do mal, atrairão o próprio mal. Mas a lenda é passada a diante por aqueles que nascem mais fervorosos a vida alheia do que a própria. Seus habitantes só não possuem mais medo do que fé. Apegados a cultura, eles se mantêm devotos as suas tradições e costumes acima de tudo.

Os mitos que regem seus dias e suas noites são:

A lenda da maldição
Um jovem rapaz casou-se fora e trouxe a forasteira e a família dela para a cidade. A jovem deu a luz a uma menina e no dia seguinte o jovem rapaz foi encontrado ressequido, próximo a sua casa. O espírito do mal o puniu por ter trago uma estranha para herdar sua terra próspera. E a partir de então, pelas redondezas da cidade, o espírito do mal sempre está à espreita de sua próxima vítima. Hoje em dia alguns jovens dão o nome de vampiro ao espírito do mal, devido aos corpos encontrados sempre estarem ressequidos.

A lenda da salvação
Uma jovem havia se esquecido do horário de voltar para casa. Sob a grande árvore, o espírito do mal apareceu para ela, disposto a tirar-lhe a vida, mas o espírito da luz interveio, salvou a jovem e lhe ofereceu proteção para chegar até a cidade. A jovem, conhecendo a lenda da maldição e temendo pela sua família, pediu que o espírito os protegesse do espírito do mal e o espírito da luz aceitou o pedido, mas em troca lhe pediu que ninguém de sua família saísse de casa enquanto estivesse escuro e também que levasse a todo entardecer sob a grande árvore, um cavalo branco vivo, para que o espírito pudesse lembrar-se do acordo ao por do sol.


O conto da vila Kai – A verdade dentre os mitos

Era só mais uma noite...
Exceto para dois seres distintos, fadados a ter seus caminhos cruzados...
De um lado a recriação do mal e do outro a mais pura inocência...

Koumori divertira-se infligindo pânico, nos humanos que não lhe pareciam apetitosos, mas a lua já começa a baixar e sente que precisa alimentar-se depressa. Está à espreita, enfim decidida a caçar o próximo humano descuidado, que imprudentemente manteve-se a mercê da noite.

Sobrevoando, ouve o pulsar acelerado de um coração sob a grande árvore, localizada nas proximidades do povoado e quase que instantaneamente investe contra a copa e pousa encurralando sua presa. É uma jovem com os olhos mais brilhantes e o olhar mais estranho que Koumori já vira. Não há medo em seus olhos, há apenas pura curiosidade.

—Então é você o espírito do mal que está sempre à espreita? — Diz a jovem intimidada, mas admirada ao mesmo tempo.

Koumori não é de se paralisar, mas essa situação lhe é tão estranha que por um momento decide apenas observar sua intrigante presa, que já falara mais do que qualquer outra em sua presença. A jovem curiosa, munida apenas pela inocente sensação de que poderia mudar o mundo, pensa em uma única forma de escapar da morte.

—Eu não quero morrer hoje! — Diz a jovem animando-se com a idéia que acabara de ter. — Será que podemos fazer um acordo?

—Não teme a minha presença? — Pergunta Koumori para si mesma.

Koumori pode ouvir perfeitamente o pulsar do coração da jovem e ele continua no mesmo ritmo de quando o ouviu a distância. Deduz que o coração dela é naturalmente mais acelerado que o normal e com seu conhecimento do assunto, sabe que é isso que a permite permanecer em sua presença tão calmamente, mas isso não faz Koumori sentir-se menos incomodada. A jovem intrépida havia ouvido a lenda, mas nunca acreditou nela, tem outra opinião sobre o ser da noite.

—Não tenho medo. Sei por que caça! — Diz a jovem persuasiva. — Sente fome e eu compreendo, mas posso cuidar disso, podemos negociar.

—Qual é o seu nome? — Pergunta Koumori intrigada.

—Kai, Suzume. — Diz a jovem.

—Suzume, aquela que paralisou a morte... — Diz Koumori com os olhos fixos nos brilhantes olhos de Suzume. — Soa muito bem... Pena que o bem não combine comigo. — Diz Koumori perturbada, pela primeira vez em toda sua existência.

—Não precisa me matar! — Diz a jovem confiante. — Posso lhe oferecer algo para se alimentar. Não precisará mais caçar, tenho bons animais...

Koumori não consegue conter o riso ao ouvir a oferta. Suzume sente um arrepio percorrendo a espinha enquanto ouve o riso perturbador.

—O que pensa que é para mim, além de um animal? — Pergunta Koumori calmamente. — Está bem! Diga-me que “animal” está disposta a oferecer em troca de si?

E pela primeira vez Suzume repensa seu plano, talvez não tenha sido uma boa idéia esperar anoitecer, talvez não tenha sido uma boa idéia querer verificar a lenda e realmente não foi uma boa idéia pensar que poderia sanar os problemas da vila sozinha, somente com sua inteligência. Aliás, nem se achava mais tão inteligente assim.

—Poderiam ser galinhas... — Começa a dizer a jovem.

—Não, você é uma refeição infinitamente melhor! — Diz Koumori intimidando-a.

Suzume estremece. O que mais poderia oferecer? Há outros animais, mas ela lê nos olhos da Youkai que poderá não ser o suficiente.

—Então poderia ser um cavalo. — Diz Suzume sem convicção.

Koumori já havia experimentado um cavalo branco uma vez, em um lugar onde os humanos eram escassos, não foi tão desagradável, o sangue desses animais não tem um gosto tão bom, mas sua essência é semelhante a dos humanos.

—Não, você ainda é uma refeição melhor! — Diz Koumori impaciente, aproximando-se da veia jugular da jovem.

—Espere! — Diz Suzume fechando os olhos.

A jovem assovia e começa a chorar. Lágrimas... Essa é a reação com a qual Koumori está acostumada, mas quando está quase se sentindo confortável novamente, surge um cavalo branco de trás da árvore. Logo branco, pensa Koumori. O animal a observa com seus grandes olhos, foi isso que chamou a atenção dela da última vez, além de branca ser sua cor preferida. Seduzida pelas duas formas animais, Koumori estranhamente cede.

—Aceitarei a sua oferta. — Diz Koumori subitamente.

—Eu sinto muito Yuki. — Diz Suzume em prantos.

Koumori solta à jovem e volta-se para o cavalo.

—Yuki, não é? — Diz Koumori acariciando a face do animal. — É um prazer lhe conhecer, Yuki!

O animal continua quieto, como se estivesse enfeitiçado, enquanto Koumori crava as presas em sua jugular. Suzume ajoelha-se no chão chorando, não consegue correr, acabara de entregar seu leal amigo para as presas da morte e não pode deixá-lo sozinho. Ela não quer morrer e foi só no que pensou quando o ofereceu, mas se arrependeu de tê-lo feito ainda antes de terminar de dizer.

—Não! — Diz a jovem novamente decidida. — Por favor, pare!

Koumori retira suas presas e apesar de dois pontos mais escuros aparecerem no pescoço do cavalo, nem uma gota de sangue é visível na ferida. Ela olha fixamente para os olhos de Suzume. A jovem está decidida a não deixar que ninguém morra essa noite, apesar de sentir-se tentando impedir a própria noite de ser noite.

—Porque ainda está aqui? — Diz Koumori sorrindo sem entender e em seguida retira o sorriso do rosto que volta a intimidar. — Atrapalhou minha refeição, nunca permiti isso antes e já o fizeste pela segunda vez... E pensa que ainda tem algo a dizer? Nem lhe matar me seria suficiente para sua redenção.

—Eu quero viver! — Diz a jovem com o brilho nos olhos novamente, como se algo se acendesse dentro dela. — E ele também quer.

Koumori suspira incompreensão e se despe do manto que cobria sua pele, permitindo que Suzume veja sua forma por completo. Suas veias pulsam, ainda acomodando o sangue recém obtido, com a luz da lua ao fundo, é possível ver as ramificações agitadas por todo o seu corpo e no centro do tórax o que deve ser o coração, pulsando lentamente em um ritmo hipnótico que chega a paralisar Suzume.

—Todos querem viver! E eu preciso me alimentar de sangue para isso. — Diz Koumori séria e soberana. — Parece que hoje é o seu dia afinal. Pare de chorar, é irritante! Não o matei, ele tem bastante sangue, vai viver. — Diz impaciente.

O motivo real para Koumori não se alimentar de outros animais, que não humanos, é o fato de gostar muito deles para vê-los apenas como comida, mas ela jamais admitiria isso. Embora os humanos também possuam um sabor melhor e quanto pior a índole melhor o sabor. Talvez seja por isso que Koumori não se sinta verdadeiramente tentada a provar Suzume, ela é boa demais.

—Os humanos morrem porque não têm sangue suficiente? — Questiona a jovem enxugando as lágrimas sem compreender.

—Os humanos pensam e falam demais. — Diz Koumori. — Não creio que este cavalo vá espalhar nada sobre mim por aí, não é mesmo Yuki?

O cavalo se aproxima mais de Koumori, que começa a acariciar sua crina.

—Quero sugerir outro acordo. — Diz a jovem radiante com a outra idéia que acaba de ter. — Posso lhe oferecer o meu cavalo algumas noites em troca de parar de atacar a vila.

—Não! — Diz Koumori surpresa. — Não me ouviu dizer sobre pensar demais e falar demais. Admito haver algo em você que segurou o meu instinto, mas não se engane ao pensar que desejo menos o seu sangue por isso e menos ainda que não possa obtê-lo quando assim desejar.

—Desculpe! — Diz Suzume cautelosa. — Não irei contar nada sobre você.

—Não! Sou eu quem lhe peço desculpas... — Diz Koumori meiga e sarcástica ao mesmo tempo, mudando para a feição séria em seguida. — Desculpe se em algum momento fiz parecer que tem escolha quanto a isso, mas não se preocupe, não estou disposta a deixá-la ir.

Suzume compreende agora, que a Youkai jamais teve intenção de deixá-la viva...

—Oh, não! — Diz Suzume sentindo o peso do que fez. — Por favor, não me mate! Não ainda...

Um grande sorriso se forma no rosto de Koumori. Ela aprecia singularmente os momentos de desespero. A aflição irradia dos olhos de Suzume. A jovem relembra o porquê de ter esperado anoitecer, o porquê de estar olhando para a morte e vê o quanto esteve enganando a si mesma.

—E se eu lhe pedisse sua vida em troca... — Diz Koumori entrando no jogo da garota.

—O que? — Diz Suzume atordoada. — Em troca de que?

—Sua vida em troca da vida de sua família. Não queria um acordo? Este é um ótimo acordo. — Diz Koumori piscando para ela.

—Mas eu quero viver! — Diz Suzume desesperançada. — A menos que...

E Suzume só percebe agora o quanto quer viver. A jovem pensa em todo o sofrimento da vila, mas sabe que não pode confiar na Youkai. Koumori não costuma brincar com suas presas, na verdade ela costuma brincar sim, mas não diretamente, não se expondo desta forma, mas o que ela jamais imaginou aconteceu, está curiosa também e só por isso estende a conversa com Suzume.

—A menos que? — Pergunta Koumori.

—A menos que deixe a vila comigo, não tenho garantia de que vá cumprir sua parte do acordo, mas depois que encontrar um bom lugar, aí pode me matar.

—Suzume, Suzume! — Diz Koumori sorrindo. — Por que eu mentiria? Poderia tê-la matado a qualquer momento, mas estou aqui. Oferecendo-lhe um acordo. E ainda não confia em mim...

—Por que está fazendo isso? — Pergunta Suzume assustada e intrigada.

—Está ansiosa para morrer? — Diz Koumori irritada. — Porque isso, porque aquilo, vocês são tão preocupados com a razão das coisas, que acabam deixando de raciocinar. Tire suas próprias conclusões.

Suzume fica pensativa por um instante. Koumori na verdade está inquieta, tentando também entender o porquê está deixando essa situação perdurar.

—Tudo bem! — Diz Koumori suspirando. — Irei deixá-la viver.

Os olhos de Suzume voltam a brilhar e um sorriso se forma em seu rosto confuso.

—Sem perguntas! — Diz Koumori prevendo o movimento que a boca da jovem começava a formar. — Escute bem, pois não haverá segunda chance.

A jovem apenas concorda movimentando a cabeça.

—Irei lhe observar atentamente, lembre-se disso sempre que respirar, eu estarei lá lhe observando e se disser alguma coisa sobre mim, morrerá antes de conseguir concluir a frase. Compreende?

Suzume concorda novamente movimentando a cabeça.

—Muito bem! — Diz Koumori. — Agora vamos ao acordo. Quero um cavalo a todo entardecer, um cavalo branco.

Os olhos de Suzume se enchem de preocupação e culpa.

—Não irei matá-los. — Enfatiza Koumori. — Deixe o cavalo aos pés desta árvore e se abrigue antes de anoitecer. Não me alimentarei de você e nem da sua família, mas o acordo será rompido caso saiam durante a noite. Mantenha-os em suas casas ao anoitecer. E o trato é esse: Você me alimenta, não perturba minhas noites, não diz nada a meu respeito e eu deixo que você e sua família vivam.

—Mesmo depois de eu morrer? — Pergunta Suzume astuta ao ponderar a situação.

—Enquanto o acordo for respeitado. — Diz Koumori seriamente.

Por algum motivo estranho para ambas, o acordo se fez e ainda é cumprido. Muito tempo se passou deste então. Koumori passou a ver os humanos da família kai como seus bichinhos de estimação e além de cumprir com o acordo, ainda protege a agora cidade, entre uma postagem ou outra em seu Blog. Imagine quanto sucesso faz alguém denominada Koumori, que diz ser uma vampira legítima nas redes sociais. O Notebook ameniza a solidão dentro do oco tronco da árvore que transformou em sua moradia.

Sua árvore casa se localiza em frente ao atual templo da família Kai, erguido em sua homenagem, em homenagem ao “Espírito da luz”. Somente duas pessoas sabem de sua real existência, os descentes diretos de Suzume Kai. Sempre o mais velho membro da família e seu sucessor em treinamento. Responsáveis por manter o acordo a qualquer custo.
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